segunda-feira, 30 de maio de 2011

EU SOU AQUELE


Eu sou aquele de outros tempos

De gostos bem diferentes
De eternos bons momentos
Em que sorrisos simplesmente
Inspiravam sentimentos
Sinceros de suas vertentes.

Eu sou aquele que cresceu sem despertar
Grandes notícias ou esperanças
Mas que teimava em esperar
Mesmo em tempos de criança
Algo pra poder contemplar
Cessando com as desconfianças.

Eu sou aquele que nunca se contentou
Com as coisas que me diziam
O que sempre questionou
Os porquês que existiam
E que muitas vezes chorou
Enquanto todos sorriam.

Eu sou aquele que existe
Num mundo que é só meu
Parecendo ás vezes triste
Por algo que aconteceu
Que há muito tempo insiste
Em viver o que aprendeu.

Eu sou aquele sem vida
Que se vicia em canções
Que a cada despedida
Guarda vários corações
Pra que sirvam de guarida
A tantas recordações.

Eu sou aquele de verdade
Que gosta sem esperar nada
Que usa a sinceridade
Pra guiar sua jornada
E só tem intimidade
Com palavras rabiscadas.

Um comentário:

Miriam disse...

"...que usa a sinceridade,pra guiar sua jornada..."
gostei muito Peter,poema muito bom,o que só prova que você escreve muito bem,e me dá orgulho ser sua amiga!!
hehehehe