Eu estava sozinho, praticamente esquecido por todos, jogado ás traças. Não tinha perspectiva, planos e nem esperava por mais nada. Quanto mais os dias me passavam, sentia o fim cada vez mais próximo. quarta-feira, 12 de outubro de 2011
RESGATE
Eu estava sozinho, praticamente esquecido por todos, jogado ás traças. Não tinha perspectiva, planos e nem esperava por mais nada. Quanto mais os dias me passavam, sentia o fim cada vez mais próximo. sábado, 24 de setembro de 2011
ONDE TODOS SABEM MEU NOME
sábado, 3 de setembro de 2011
A FANTÁSTICA FÁBRICA DE LIXO DO RICK
domingo, 31 de julho de 2011
TRISTE JANEIRO
domingo, 24 de julho de 2011
LIKE A KINDERGARTEN
Sinceramente não sei por onde começar o texto de hoje. São muitas lembranças, nuances, gestos, expressões, palavras canalizadas em um único ponto que me fazem perder um pouco da métrica de redigir minhas linhas. terça-feira, 12 de julho de 2011
13 DE JULHO
Poucos sabem como começou e na realidade não se sabe ao certo. Anos 40, 50 ou 60. Tanto faz. Isso não importa agora. O que importa que ainda continua muito vivo apesar de ter sua morte anunciada várias e várias vezes ao longo dos séculos. segunda-feira, 27 de junho de 2011
PESSOAS E ESCOLHAS
terça-feira, 21 de junho de 2011
LEMBRANDO ANGÚSTIA E SOLIDÃO
segunda-feira, 13 de junho de 2011
ALIMENTO = AGONIA
Era simplesmente por prazer que eu fazia aquilo tudo e farei de novo se me deixarem. Foi pelo meu instinto, minha vontade e minha necessidade que eu fiz, não foi nada demais e também não é responsabilidade de mais ninguém, só minha.segunda-feira, 6 de junho de 2011
METADES
O que de verdade te chama atenção? Você se já deve ter se perguntado isso umas mil vezes ao longo da vida, mas será que já conseguiu chegar a alguma conclusão? Provavelmente não, mas isso é mais normal do que pensamos. Afinal, as prioridades, as preferências e até mesmo as coisas que despertam admiração estão em constante mutação ao longo do tempo. segunda-feira, 30 de maio de 2011
EU SOU AQUELE
quinta-feira, 26 de maio de 2011
DOIS OLHOS
segunda-feira, 23 de maio de 2011
TRÊS VIDAS
terça-feira, 17 de maio de 2011
MELHOR NÃO TÊ-LOS?
Grande parte das pessoas um dia já amaldiçoou o fato deles existirem. Independente de serem bons ou maus, de trazerem alegrias ou as mais aterradoras frustrações e até mesmo de guiarem seus destinos num impulso incontrolável.terça-feira, 10 de maio de 2011
MORTAL FASCINAÇÃO
terça-feira, 3 de maio de 2011
APENAS SINTOMAS
Querer que o mundo se exploda quando se acorda, achar que talvez se morrêssemos amanhã estaríamos fazendo um favor a humanidade ou achar que as ignorâncias do mundo se tornam mais importantes do que as coisas que realmente valem a pena são sintomas de que as coisas aconteceram ao contrário do que se esperava.segunda-feira, 25 de abril de 2011
EU ME VENDO?
terça-feira, 19 de abril de 2011
SÍNDROME DE RICKY LINDERMAN
Seres humanos também são separados terça-feira, 12 de abril de 2011
PALAVRAS
Não, não vou reescrever a tradução de uma velha canção do Bee Gees. Vou escrever sobre algo que muitos dizem que domino, mas que na verdade me domina a ponto de fazer-me perder noites de sono, proximidade com a realidade e ás vezes me afasta de todos. Vou escrever sobre palavras.domingo, 10 de abril de 2011
O REJEITADO
Celma era uma jovem de 16 anos que descobriu que estava grávida e tão logo soube da notícia foi contar e Edson, seu namorado. Edson berrou com Celma, dizendo que aquilo era um golpe e que não iria assumir a criança. Desolada, Celma volta para casa e conta o acontecido aos pais, que sem pensar duas vezes a expulsam de casa somente com a roupa do corpo. Edson já estava longe.Celma vai para as ruas , onde tem que disputar espaço com mendigos e prostitutas, sendo enxotada e ofendida a cada esquina.
O tempo passa e numa noite chuvosa Celma sente as primeiras contrações , pede ajuda para ir ao hospital pois sente que irá dar a luz nas próximas horas, porém roda a cidade toda sozinha em busca de um leito, que é negado em todos centros de saúde possíveis. Celma dá a luz na rua mesmo, em um beco escuro e quando ouve o choro do menino, o abandona em uma caixa de papelão.
O menino é encontrado e levado ao orfanato público, onde é batizado com o nome de João e ficaria ali até alguém decidir adotá-lo.
Os anos correm e João não desperta interesse de nenhuma família, talvez pelo fato de ser magro e de cor parda, enquanto muitos iam , João ficava.
As outras crianças não gostavam de João e o garoto crescia solitário, sendo excluído das brincadeiras dos outros. João ia crescendo um garoto triste e sem interesse em conviver com outras pessoas.
Com 15 anos João conheceu sua primeira paixão, uma menina que estudava no mesmo colégio, que tinha o nome de Simone. João ensaiava muito para o dia que tomasse coragem de falar com ela, pois sabia que esse dia chegaria.
Perto do baile de fim de ano do colégio, João finalmente se decidiu e convidou Simone para acompanhá-lo, cheio de esperança nos olhos e com um bombom em forma de rosa que havia roubado em algum lugar. Simone conseguiu ser a pessoa mais cruel do mundo, pois berrava que jamais seria acompanhada por um garoto sem família, feio e pobre. Jogou o bombom no chão, pisou e mandou que João nunca mais dirigisse a palavra à ela. João chorou por uns três dias, mas decidiu não falar mais com a garota de quem tento gostava.
Aos 18 anos, João teve que deixar o orfanato onde viveu até então, pois como já era maior de idade não poderia mais ficar ali e teria que arrumar trabalho para se manter. João saía cedo e voltava tarde e ninguém o chamava nem sequer para uma entrevista. João teve que ir pra rua.
Depois de um certo tempo morando embaixo de viadutos e marquises, João se encheu. Estava cansado da vida que levara até agora. Procurou um prédio, o mais alto que encontrou, e subiu as escadas até o topo. Lá em cima, João pensou na sua jornada de rejeições e se perguntou por que não recebeu uma chance sequer da vida.
Sem pensar muito João atirou-se e caiu de cabeça no asfalto. João teve morte cerebral e como tinha tirado documentos no orfanato onde viveu, seus órgãos seriam doados. Após a retirada dos órgãos, João foi enterrado como indigente, já que não tinha família sua última morada seria uma cova pública, sem lápide mesmo.
Num hospital longe dali, um senhor de 45 anos aguardava um transplante de coração ansiosamente, pois já estava nas últimas. A família vibrou quando o médico deu a notícia que chegava de outra cidade o coração tão esperado. Era o coração de João.
O transplante aconteceu após alguns exames e foi considerado um sucesso. Porém uma semana depois, o senhor que tanto esperou por aquele coração, faleceu. O organismo do senhor não aceitou aquele coração e o levou a morte. João que havia morrido alguns dias antes, não pôde ver sua última rejeição.
REOPEN
O Peter's Pub está reaberto. Na verdade estou atendendo aos pedidos de algumas pessoas para que eu retomasse o blog. Mantive somente os posts mais recentes, mudei o logotipo e o reativo oficialmente a partir de hoje. Escreverei da mesma forma de sempre e sobre vários assuntos. Música, cinema, loucuras da minha cabeça e várias outras coisas. Não prometerei uma freqüência certa, mas atualizarei diversas vezes. quarta-feira, 6 de abril de 2011
ÁS VEZES EU ESCREVO

Sim, ás vezes eu escrevo, mesmo sem motivo, mesmo sem nada de especial, mesmo sem algo ter acontecido. Isso acontece naturalmente, as palavras surgem com aquela ânsia de sair da minha mente e ganhar vida em textos muitas vezes desconexos e sem sentido.
Ás vezes eu me pergunto o porquê disso e sinceramente não sei a resposta. Não sei nem se tenho talento para a literatura e no fundo me acho um autodidata metido à cronista, porém é mais forte que qualquer autocrítica, eu simplesmente escrevo.
Não tenho a ambição de que minhas palavras façam sentido para alguém, porque nem eu as entendo na maioria das vezes, mas isso não é barreira porque mesmo assim eu ainda escrevo.
As pessoas fazem diversas coisas para expressarem o que sentem, dançam, cantam, choram, gritam e eu escrevo. Outras pintam, compõem, declaram seu amor, se martirizam e eu apenas escrevo.
Mesmo palavras vazias ou frases simples saciam essa vontade, que parece ser maior nas próprias palavras do que em mim, o que me faz perguntar: quem é o autor de quem?
Perguntas sem resposta, sentimentos ocultos, rabiscos inexpressivos embalados em canções tão obscuras quanto a minha própria inspiração, mas o que me consola é que mesmo com tudo isso, ás vezes eu escrevo.
Peter Jaques
quinta-feira, 31 de março de 2011
AUSÊNCIAS

Sempre foi do mesmo jeito, por que hoje seria diferente?
Elas sempre estiveram em maior número, quase dez vezes mais. As ausências se tornam constantes na vida de quem escolhe viver sem máscaras, talvez porque sem máscaras não possamos agradar a todos, não possamos ser de outro jeito senão de verdade.
Há tempos venho me acostumando com presenças rápidas e intensas que repentinamente se transformam em ausências constantes e saudosas, ás vezes doloridas, que transformam a frieza cotidiana em um choramingo silencioso que apenas ecoa no fundo das minhas lembranças de tempos que desejo ter de volta, nem que seja por mais um segundo.
Existem pessoas que estão lá por anos e não fazem diferença e outras que em poucos dias são capazes de condenar-nos a uma eterna nostalgia quando se vão. Penso no que poderia ter feito. Se tivesse dito, confessado, se não segurasse a lágrima que teimava em querer escorrer. Seria diferente? Talvez, mas prefiro curar as feridas a tentar evitá-las, pois se fracassar na tentativa, as feridas podem se tornar incuráveis ou até mesmo letais.
Continuo de pé, cicatrizando e vivendo dia após outro, ciente que ausências sentidas podem entristecer de vez em quando, mas são muito mais valiosas que presenças que não se fazem notáveis.









